domingo, 23 de março de 2014

MESOPOTÂMIA


Entre os rios Tigre e Eufrates, uma planície fértil serviu de abrigo para povos que passaram a habitar o território. Essa região foi chamada Mesopotâmia (“Terra entre Rios”) e dominada, sucessivamente pelos sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus.
 Os sumérios fixaram-se no sul da Mesopotâmia aproximadamente em 3500 a.C. Agricultores e criadores de gado desenvolveram a escrita cuneiforme e os veículos sobre rodas. Exerceram influência sobre os povos que os sucederam na região e organizaram-se através de cidades-Estado independentes entre si e que rivalizavam pelo controle da região. Os desgastes e guerras entre as cidades favoreceram as invasões de povos que se estabeleceram e até dominaram áreas até então controladas pelos sumérios.
Documento mesopotâmico produzido através da técnica da escrita cuneiforme em uma chapa de argila.
Documento mesopotâmico produzido através da técnica da escrita cuneiforme em uma chapa de argila.
Por volta de 2300 a.C., os acádios dominaram os sumérios graças ao uso do arco e flecha, mas trezentos anos depois foram dominados pelos amoritas, que formaram o Antigo Império da Babilônia.
 Durante a existência do império ocorreu criação do primeiro código de leis escrito da História – o Código de HamurabiEstas leis eram baseadas no princípio conhecido como Código de Talião – através do qual um dano deve ter uma pena equivalente imposta ao seu causador. 
Após a morte do rei Hamurabi, século VIII a.C., os amoritas foram dominados pelos assírios, que haviam desenvolvido um poderoso exército usando armas de ferro, carros de combate e aríetes. Além da Mesopotâmia, dominaram a Síria, Fenícia, Palestina e Egito. 
Os assírios eram conhecidos pela crueldade militar. Os principais reis deste período foram Sargão II, Senaquerib e Asurbanipal, após a morte deste último, o império entrou em decadência e enfrentou inúmeras revoltas internas.
 Em 612 a.C., os assírios foram vencidos por uma aliança de caldeus e medos. Os caldeus formaram o Novo Império Babilônico, reconstruindo a cidade de Babilônia. Mesmo tendo tido um importante rei como Nabucodonosor, o império durou pouco: em 539 a.C. foram vencidos pelos persas de Ciro, o Grande, que libertou os judeus do Cativeiro da Babilônia.
A economia da Mesopotâmia baseava-se principalmente na agricultura, mas os povos da região desenvolveram também a criação de gado, o artesanato, a mineração e um ativo comércio à base de trocas que se estendia à Ásia Menor, ao Egito e à Índia. 
Sua organização social formava uma pirâmide que tinha no topo os membros da família real, nobres, sacerdotes e militares. A base era composta por artesões, camponeses e escravos.
 A religião era politeísta (vários deuses) e os deuses antropomórficos (forma humana). Destaca-se o deus do Sol, Shamach; Enlil, deus do vento e das chuvas; e Ishtar, a deusa do amor e da fecundidade.
 Não acreditavam na vida após morte e não se preocupavam com os mortos, mas acreditavam em demônios, gênios, espíritos bons, magias e adivinhações. A importância que atribuíam aos astros levou-os a criar o zodíaco e os primeiros horóscopos.



A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 1939-1945

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Dulce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc.).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos ) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:
O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico. Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.
De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.
O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Consequências

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

GETULIO VARGAS - 1930-1945 E 1951-1954

Vargas: uma das figuras políticas mais importantes da História do Brasil


Biografia

Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São Borja (RS) e faleceu em 24/8/1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.
Entre 1937 e 1945 instalou a fasede ditadura, o chamado Estado Novo. 




 Revolução de 1930 e entrada no poder  




Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com   poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo


Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista. 
 Realizações 



Vargas criou a  Justiça do Trabalho (1939),










instituiu o salário mínimo,








a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT.







Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.




 GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940),






a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945).




Em 1938, criou o IBGE (InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar. 




O Segundo Mandato 


Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista.Criou a campanha do "Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.  




O suicídio de Vargas





Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História."  Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população. 

Conclusão 


Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros. 


Carreira Política de Getúlio Vargas: 


- 1909 - eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul 
- 1913 - reeleito deputado estadual (renunciou no mesmo ano) 
- 1917 - retornou à Assembleia Legislativa 
- 1919 e 1921 - reeleito deputado estadual   
- 1924 a 1926 - deputado federal 
- 1926 a 1927 - Ministro da Fazenda 
- 1928 a 1930 - Governador do Rio Grande do Sul 
- 1930 a 1945 - Presidente do Brasil 
- 1951 a 1954 - Presidente do Brasil

A carta que Getúlio Vargas deixou ao se suicidar 

Existem duas versões da carta de Getúlio Vargas: uma manuscrita, bastante concisa, e outra mais longa, datilografada, que foi distribuída para a imprensa como a mensagem oficial do político ao povo brasileiro.
A versão datilografada é atribuída ao jornalista José Soares Maciel Filho. De fato, Maciel Filho confirmou à família do presidente que datilografou a versão lida para a imprensa, mas nada disse sobre tê-la modificado. 
VERSÃO MANUSCRITA: 

“Deixo à sanha dos meus inimigos, o legado da minha morte. Levo o pesar de não ter podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia. A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa.
Acrescente-se a fraqueza de amigos que não defenderam nas posições que ocupavam à felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês, à insensibilidade moral de sicários que entreguei à Justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país contra a minha pessoa.
Se a simples renúncia ao posto a que fui levado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranquilo no chão da pátria, de bom grado renunciaria.
Mas tal renúncia daria apenas ensejo para, com mais fúria, perseguirem-me e humilharem-me.
Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas.
Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não dos crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.
Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos.
Que o sangue dum inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus.
Agradeço aos que de perto ou de longe me trouxeram o conforto de sua amizade.
A resposta do povo virá mais tarde…”

CARTA DATILOGRAFADA: 

“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fi z-me chefe de uma revolução e venci.
Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.
A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios.
Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o povo seja independente.
Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos.
Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação.
Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém.
Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”
As duas cartas (manuscritas e datilografada) estão no CPDOC da Fundação Getílio Vargas.

DITADURA MILITAR NO BRASIL

Ditadura militar no Brasil (resumo)

Período:

 de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves).

Fatores que influenciaram (contexto histórico antes do golpe) 

- Instabilidade política durante o governo de João Goulart;- Ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais;
- Alto custo de vida enfrentado pela população;
- Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação);
- Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil;
- apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros;

Principais características do regime militar no Brasil

- Cassação de direitos políticos de opositores;
- Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição;
- Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos);
- Aproximação dos Estados Unidos;- Controle dos sindicatos;
- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada);
- Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar;
- Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime;
- “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com altos investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa.

Abertura Política e transição para a democracia:

- Teve início no governo Ernesto Geisel e continuou no de Figueiredo;
- Abertura lenda, gradual e segura, conforme prometido por Geisel;
- Significativa vitória do MDB nas eleições parlamentares de 1974;- Fim do AI-5 e restauração do habeas-corpus em 1978;- Em 1979 volta o sistema pluripartidário;
- Em 1984 ocorreu o Movimento das “Diretas Já”. Porém, a eleição ocorre de forma indireta com a eleição de Tancredo Neves.
- lista de 10 filmes sobre o Regime Militar no Brasil - acesse o link: http://listasde10.blogspot.com/2010/04/10-filmes-sobre-ditadura-militar.html

RESUMO - FASCISMO E NAZISMO

Fascismo e Nazismo

Cenário

A sociedade européia estava marcada pelas incertezas (1919-1939). A Alemanha sofria com as humilhações do Tratado de Versalhes. O Tratado trouxe consigo nacionalismo, revanchismo e racismo. O termino da 1ª Guerra aprofundou as tensões socias. Esse contexto foi propício para o surgimento de grupos de extrema direita, tanto na Itália como na Alemanha. É aí que surge o fascismo italiano ( Mussolini ) e o nazismo alemão ( Hitler ) como alternativa ao bolchevismo.

Fascismo (surgiu na Itália ):
Características
• Único partido
• Ideologia fundada no culto de um chefe ( oposição ao comunismo)
• Objetiva a expansão imperialista
• Mobilização das massas
• Aniquilar opositores (terror, violência)
• Propaganda e controle das informações.

Nazismo (surgiu na Alemanha ):
Características

• Idéia de se ter o controle total da sociedade ( totalitarismo)
• Transformar a natureza humana (usando o terror )
• Partido único
• Terror policial
• Ideologia oficial
• Extinção da sociedade civil (direitos)
• Todas as instituições giram em torno da ideologia do partido

Itália 

• Unificação em 1870/71 crise após a gierra
• Desequilíbrio regional  Norte = burguês ; Sul= Agrário
• Tensão social causada pela inflação
• Precisava de um “salvador da pátria”  Benito Mussolini
• 1919, Mussolini organiza o Fascio de Combatimento movimento nacionalista
• 1921, funda o Partido Fascista e utiliza o medo dos bolcheviques para convencer a elite
• Fascista assumem o poder em 1922 ( Camisas negras assassinavam os comunistas)
• Mussolini marcha com 500 mil pessoas obrigando o rei Vitor Emanuel a dar o cargo de 1º ministro
• A democracia aos poucos é extinta da Itália

Características do governo de Mussolini:

• Acabou com as liberdades individuais
• Prendeu intelectuais
• Anulou o Senado e a Câmara
• Acabou com os partidos
• Criou a polícia política (OVRA)
• Estimulou o nacionalismo, racismo , militarismo e imperialismo
• A Igreja ficou do lado de Mussolini ( Questão Romana ) Tratado de Latrão 1929
• Carta del lavoro ( carta do trabalho)  leis trabalhistas em 1927


Alemanha

• Crise pós 1ª Guerra crise institucional, multidões famintas
• Social Democracia incapaz de resolver os problemas
• 1923, a França invade o Vale do Ruhr em represália pelo não pagamento da dívida 
• criou uma onda de nacionalismo
• inflação extremamente elevada  1dólar valia alguns bilhões de marcos
• empobrecimento das camadas populares
• necessitava de um “salvador da pátria”

Hitler (1889-1945)

Hitler tinha sido um ex-cabo do exército alemão que após o término da guerra tinha a missão de se infiltrar nos partidos para obsevar a ideologia deles. É nesse contexto que entra em contato com um pequeno partido que exaltava as origens gemânicas e culpava os judeus pelo fracasso da 1ª Guerra. 
O Partido Nazista é criado e Hitler tenta dar um Golpe em 1923. O resultado foi a sua prisão, pois, a Alemanha estava obtendo empréstismos dos americanos e a sua economia dava um sinal de recuperação. 
Na prisão escreve o livro Mein Kampf , momento em que fundamenta sua ideologia.
O ano de 1929 é catastrófico, pois, os EUA estavam em sérias dificuldades econômicas ( CRACK) , minguando os investimentos na Alemanha e dando a possibilidade de crescimento do Nazismo na Alemanha. 
Em 1930, o Partido Nazista consegue um número surpreendente de cadeiras no parlamento (107). Em 1932, passou para 230 e o presidente alemão Hindenburg nomeia Hitler como Chanceler em 1933. “Misteriosamente” o Parlamento alemão (Reichstag) pega fogo e Hitler culpa os comunistas. O presidente Hindenburg morre em 1934 e Hitler acumula os cargos de Chanceler e Presidente
Começa a partir desse momento uma intensa propaganda nazista e como não bastasse a economia alemã dá sinais de recuperação. A massa de trabalhadores se empolga com o crescimento, enquanto a SS e a SA fazem o policiamento e a perseguição aos opositores e intelectuais. Hitler submete os sindicatos aos interesses do Estado e no auge do nazismo Hitler começa sua campanha anti-semita que acabará matando aproximadamente 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. 




Fonte: http://fsalvari.blogspot.com/2010/09/resumo-fascismo-e-nazismo.html

AS DROGAS NA SOCIEDADE


O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.


Diga não às drogas, a dependência química pode acabar com uma vida, uma família e até uma sociedade. CUIDE-SE.








EFEITOS DAS DROGAS


DIGA NÃO AS DROGAS

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

"Uma guerra para acabar com todas as guerras" - frase dita pelo então presidente dos Estados Unidos da América, Woodrow Wilson - Aqueles que viveram durante a Primeira Guerra Mundial ouviram este slogan.

ARMAMENTOS USADOS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


CANHÃO DE LONGO ALCANCE - O canhão existe desde o século XIII, mas adquiriu, na Primeira Guerra, mais longo alcance e precisão; causou mais mortes do que qualquer outro armamento. Destacou-se o alemão "Grande Bertha", capaz de bombardear o alvo a 120 quilômetros de distância; com ele, os alemães bombardearam Paris.



MORTEIRO - O morteiro era uma espécie de canhão de curto alcance, que lançava projéteis com grandes ângulos de elevação. Foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial, especialmente para ser usados nas trincheiras.



FUZIL - O fuzil é uma arma de fogo portátil, de cano longo, que dispara projéteis giratórios; foi a arma de fogo padrão do exército norte-americano na Primeira Guerra Mundial, pois disparava com maior alcance e precisão.



METRALHADORA - Criada em 1890, nos Estados Unidos, é uma arma de fogo automática que em pouco tempo dispara numerosos projéteis; era colocada nos aviões, nos tanques de guerra e camuflada nas trincheiras.



TANQUE DE GUERRA - Com projeto inglês, o tanque é considerado um dos fatores decisivos para a vitória da Entente na Primeira Guerra; é um veículo de combate blindado, dotado de armamentos, que desequilibrou a guerra de trincheiras.


SUBMARINO - No século XVIII, na guerra de independência dos Estados Unidos, foi construído o primeiro submarino com objetivos militares. Porém, no início do século XX, os alemães os tornaram muito mais eficientes: movidos a óleo diesel e com periscópios muito precisos. Na Primeira Guerra, eram utilizados para afundar os navios da Entente, que desenvolveu sonares para detectá-los e projéteis para ser lançados para atingí-los no fundo do mar.